sexta-feira, 12 de julho de 2013

O DILENA DE ANA CLARA: O QUE NINGUÉM COMENTOU AINDA

Não resta dúvidas de que perder um filho/a é um trauma doloroso para a maioria dos casais. E, o caso dos pais de Ana Clara não foi excessão. Todavia, acho que vale a pena considerarmos algumas frases que estão no BLOG do Sr. Alexandre Pinheiro, para analisarmos cautelosamente o que fora dito pela mãe da garota. vejamos;

..."enquanto sua irmã preenchia a ficha, ela sentiu que estava parindo e pediu ajuda a uma zeladora, que a acompanhou. Segundo a mãe da criança o médico chegou depois, teria dito que a criança estava morta e se retirou da sala. " (Blog do Alexandre § 2)

1- Veja que a mulher já chegou em trabalho de parto, sentindo que estava parindo. A ficha de atendimento ainda estava sendo preenchida. Portanto, o médico ainda nem sabia do que estava acontecendo.

2- Foi a parturiente quem pedira a ajuda da zeladora, e não a equipe do hospital que a designara de forma proposital como se essa zeladora fosse médica ou enfermeira. Claro, que num momento de sufoco, qualquer um de nós pode recorrer à pessoa que esteja mais próxima. No caso dela-, a zeladora estava.

" Segundo a mãe da criança o médico chegou depois, teria dito que a criança estava morta e se retirou da sala." (Blog do Alexandres PInheiro) "Ela (JOSY ) diz que tinha médico lá, mas não tinha pra me atender naquela hora”, (Iranilde, mãe da garota)

3- Se o médico chegou depois, foi para ajudar, com certeza. Se não deu tempo, é porque ela que demorou ir pro hospital, pois enquanto a ficha era preenchida "ela ja estava parindo"
Mas afinal, o médico chegou depois do que:?
a) Se  foi depois que ela entrou no quarto, então o médico entrou para atender
b) Se foi depois que a criança já havia nascido, então o médico não pode ser acusado de ter causado escoriações na cabeça ou no pescoço da garota; nem a zeladora, pois durante o nascimento ela poderia ver mais ou menos os movimetos de retirada do bebê, e, se estava intacto ou não;
c) Vale lembrar, que a mãe não diz ter visto a garota ter nascido viva ou morta quando a zeladora a ajudou;
d) A mãe deveria ter dito, quem puxou a criança de dentro dela; se a zeladora ou o médico.
Veja caro leitor, que no depoimento dessa senhora existe lapsos nas informações, lacunas não preenchidas por ela própria, pois ela não lembra o momento em que a filha nasceu. Ela só diz ter visto a filha depois de morta, já numa caixa, como se ela estivesse dormindo, ou inconsciente; sobre a ordem cronológica do nascimento da filha, isto é, do momento em que nasceu, até a retirada da filha do quarto em que nascera, para ser colocada numa caixa. Portanto, acho que esta mãe deixou de fornecer informações importantes sobre si própria quanto ao momento exato do nascimento da garota..

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