segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MÉDICOS CUBANOS E A FALÁCIA DO IDIOMA- II

 

FotografiaDepois de entrevistar pessoalmente dois dos médicos cubanos (um casal) a impressão que tive foi a melhor possível -, apenas se confirmando o que eu já esperava. São pessoas muito simpáticas e preparadas; todos com mais de 15 anos de experiência. Um deles é especialista em UTI, cirurgião de primeira linha. Infelizmente, só vão trabalhar nos postos de saúde. Se fossem para os os hospitais, não dúvidas de que dariam uma enorme contribuição também na área cirúrgica.                                                                                                                                  Drª Madelayne e esposo  Dr. Alexander,                                                                                         Pref.  Belezinha e Dr. Juan Carlos                                                                   Seguem fotos abaixo, do cocqtail da recepção no Buteco        

Infelizmente, a maioria dos mal-educados médicos brasileiros, não deu boas vindas a esses profissionais de Cuba. Achando que eles estão tirando o lugar deles. Isso não é verdade. 

Pois eles vão trabalhar onde eles não querem. Aqueles que são contra a vinda de médicos cubanos e de outros países, alegam que os brasileiros não vão entender o que o médico disser. Isso é uma bobagem tamanha. Basta lembrar, que médico é um profissional que fala pouco (especialmente os brasileiros - que nem olham para os pacientes da rede pública)  Só o extremamente necessário para saber o que o paciente tem, e prescrever o remédio. Eles não estarão ali, para bater papo. Mas, no caso dos Cubanos, eles certamente darão um atendimento muito mais  cuidadoso ao nosso povo. Se necessário, certamente falarão um pouco mais, que a maioria dos médicos brasileiros. 

Em se tratando do idioma, qualquer médico será capaz de aprender uma meia dúzia de frases, em qualquer língua, para poder a atender bem seus pacientes. De fato, eles já estão entendendo português muito bem. Não haverá nenhum problema na comunicação. 

Esse, tipo de comentário é totalmente sem fundamento. Só provêm daqueles que nem ajudam, nem querem que outros o façam. São do tipo que "nem chove nem molha". Além do mais, a semelhança do Espanhol é tão grande com a língua portuguesa, que de ambos os lados a grande maioria, se entende muito bem. Portanto, bem-vindos os médicos cubamos, (Seam bienvenidos, los médicos cubanos) já que a maioria dos mercenários médicos brasileiros, não quer trabalhar nos lugares que mais precisam (e quando trabalham onde querem, ainda recebem os pacientes com a cara de quem viu e não gostou) e que foram designados pelo Governo brasileiro.
Infelizmente, muitos desses médicos brasileiros, (que parecem sem pátria), sem coração, alegam "falta de estrutura" para trabalharem. Isto é mentira. Pelo menos para fazer boas consultas, o médico precisará apenas de: um bloco de papel e caneta, para prescrever um medicamento, o seu estetoscópio para escutar batimentos cardíacos dos pacientes, o modo da respiração (- especialmente quando o doente está com doença respiratória) e um medidor de pressão para saber com está a pressão do paciente. Pelo menos em todas as consultas pelas quais já passei, não foi utilizado nada mais do que isso. Nada de alta tecnologia. Nada de outro mundo.

Portanto, essa história de falta de estrutura, é conversa vazia de quem não quer trabalhar nem ajudar o povo do seu país a não morrer à míngua.

FOTOS DO COCQTAIL 
 Pref. Belezinha, com Dr. Ruan e uma Secretária
 

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