quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O SUPERVIRUS PÕE A CIÊNCIA DE JOELHOS



 Nas últimas duas décadas, o mundo tem estado assustado com o surgimento de doenças letais que têm deixado a comunidade científica em polvorosa. Há pouco tempo, o mundo ficou assustado com o surgimento do mal-da-vaca-louca, na Europa, com o surgimento da SARS- SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA SEVERA, com a chamada GRIPE DO FRANGO/ GRIPE AVIÁRIA; e mais recentemente, com o surto (epidêmico) do SUPERVÍRUS EBOLA, procedente de alguns países africanos, que já matou umas 5.000/ cinco mil pessoas.

O fato é que, todos nós devemos estar preocupado com isso, porque a pesar da distância, os espaços se encurtam com as viagens de milhares de pessoas que circulam por lá andando de navio ou de avião, podendo chegar por exemplo, ao Porto do Itaqui em São Luis, ou nos aeroportos brasileiros. O assunto é sério mesmo. Pode afetar a qualquer um de nós quando menos esperarmos. Do jeito que está se alastrando, parece que vai matar milhões de pessoas. Há quem diga que a doença logo poderá chegar à China, com aquela numerosa população; o que é muito grave, caso aconteça; devido ao grande fluxo de trabalhadores chineses que circulam em solo africano. (O tema e o grifo são meus).

O Ebola é uma doença causada por um vírus de mesmo nome, e seu principal sintoma é a febre hemorrágica, que causa sangramentos em órgãos internos. O vírus é nativo da África, onde surtos esporádicos ocorrem ao longo de décadas.

É uma doença grave e muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de até 90%, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O ebola é transmitido pelo contato direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de animais ou pessoas infectadas. Pacientes gravemente doentes requerem tratamento de suporte intensivo. Durante um surto, aqueles com maior risco de infecção são os profissionais de saúde, familiares e outras pessoas em contato próximo com pessoas doentes e pacientes falecidos.

O vírus Ebola foi descoberto em 1976 e acontecem surtos esporádicos desde então. Os primeiros registros do vírus Ebola foram encontrados em macacos, chimpanzés e outros primatas não humanos que vivem na África. Uma cepa mais branda de Ebola foi descoberta em macacos e porcos nas Filipinas - no entanto, o vírus das Filipinas não causa doença em humanos. A doença recebe esse nome por causa do rio Ebola, na República Democrática do Congo, onde o vírus foi encontrado pela primeira vez.

Hoje, o que se acredita é que o morcego seja o responsável por transmitir o vírus para outros animais. Nele o vírus não provoca doença. Mas uma fruta meio comida por um morcego e encontrada por outro animal já pode dar início à epidemia. Macacos, antílopes e porcos-espinho também são afetados pela doença. É possível entrar em contato com o vírus visitando lugares com infestação de morcegos (como minas e cavernas) ou manipulando o tecido de algum animal morto pelo Ebola.


Existem seis subtipos do vírus Ebola. Sendo que os cinco mais conhecidos são:

EbolaZaire
Ebola-Sudão
Ebola-Costa do Marfim
Ebola-Bundibugyo
Ebola-Reston.

Foi descoberto recentemente uma sexta cepa do vírus, que teve os primeiros casos registrados na República Democrática do Congo.

Todos estes subtipos são encontrados na África, exceto o Ebola-Reston, que é encontrado somente nas Filipinas. O vírus Ebola-Reston também é o único subtipo que não vai causar doenças em seres humanos, uma vez que afeta apenas animais.


É possível contrair Ebola por meio do contato direto com os fluidos corporais de um animal infectado ou humano. Estes incluem sangue, saliva, sêmen, vômito, urina ou fezes.

SAIBA MAIS

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, também é possível adquirir o vírus por lidar com um animal selvagem doente ou morto que tenha sido infectado. Há alguma evidência de que o vírus Ebola pode ser transmitido através do ar a partir de primatas não humanos para primatas não humanos, como de macaco para macaco. Não há estudos definitivos provaram isso, entretanto.

Uma pessoa infectada normalmente não se torna contagiosa até que desenvolva sintomas. Os membros da família são frequentemente infectados ao cuidar de parentes doentes ou mortos.

Profissionais podem entrar em contato com o vírus se não usarem equipamentos de proteção, como máscaras cirúrgicas e luvas. Ela não é altamente transmissível, basta diagnosticar o paciente e isolar.



Para a maioria das pessoas, o risco de contrair de Ebola é baixo. No entanto, as chances aumentam se você:


Visita áreas nas quais há surto de Ebola
Realiza pesquisas em animais, principalmente primatas originários da África ou Filipinas
Fornece assistência médica ou pessoal para pessoas infectadas
Prepara pessoas infectadas para o enterro, uma vez que os corpos das pessoas contaminadas ainda podem transmitir a doença.

Pacientes expostos ao vírus Ebola devem começar a apresentar sintomas entre dois a 21 dias após o contato com a doença, que tem início rápido. Os sintomas iniciais se assemelham aos de uma infecção comum da gripe. Veja:

Garganta inflamada
Dor articular e muscular
Fraqueza.

Conforme o Ebola progride, os sintomas tornam-se mais grave. Sintomas de Ebola em estágio final podem incluir:

Vômitos
Vermelhidão nos olhos
Inchaço dos genitais
Hemorragia interna e externa (alguns pacientes podem ter sangue saindo de seus olhos, nariz, boca, orelhas ou reto)
Erupção ou hemorragia ao longo da pele e mucosas.


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A possibilidade de contrair o vírus Ebola ou é muito baixa, a menos que você tenha contato direto com fluidos corporais de uma pessoa ou animal infectado.

SAIBA MAIS

Caso haja essa suspeita, marque uma consulta médica ou procure um serviço de emergência e exponha a questão. Pessoas que viajaram para áreas de risco também devem buscar ajuda médica tão logo os sintomas aparecerem. Especialistas que podem diagnosticar Ebola são:

Clínico Geral, Infectologista, Profissional de enfermagem.

O que você pode fazerAntes da consulta, para ajudar o médico a encontrar a causa de seus sintomas, escreva uma lista que responde às seguintes questões:

Quais os sintomas que você tem? Quando começaram?
Você recentemente viajou para a África? Se sim, qual parte?
Se você esteve recentemente na África, entrou em contato com macacos?
Você recentemente visitou cavernas ou minas subterrâneas na África?
Você está empregado em um laboratório que utiliza macacos da África ou das Filipinas em pesquisa?

Se possível, leve um familiar ou amigo com você. Às vezes pode ser difícil de lembrar todas as informações fornecidas a você no hospital ou durante uma consulta. Alguém que te acompanha pode se lembrar de algo que você perdeu ou esqueceu.


Pode ser difícil dizer se uma pessoa tem Ebola analisando somente os sintomas. A equipe médica pode testar primeiro para outras doenças que têm os mesmos sintomas de Ebola, tais como:


Se há suspeita de Ebola, a equipe médica pode faze um exame específico para identificar rapidamente o vírus, o ensaio imunoenzimático (ELISA).

Pessoas diagnosticadas com Ebola devem ser isoladas do público imediatamente para ajudar a prevenir a propagação do vírus. Profissionais de saúde e outras pessoas que entrem em contato com o doente deve usar equipamento de proteção, como luvas, toucas e máscaras.


Não há cura para Ebola. Os únicos tratamentos disponíveis são aqueles destinados a ajudar a aliviar os sintomas. Estas podem incluir:

Oxigenoterapia
Fluidos intravenosos
Transfusões de sangue
Medicamentos para tratar choque
Medicamentos para a dor.


Uma vez que a doença foi curada, a pessoa está imune ao vírus Ebola. Dessa forma, pode entrar em contato com outras pessoas que tenham a doença sem maiores riscos.

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